O site Houston Press, depois de ir à um show da “The Neon Lights Tour“, nesta quarta-feira (19), na arena Toyota Center, expressou sua opinião sobre o espetáculo. Na entrevista é apontado pontos positivos, e também negativos. Confira abaixo a transcrição da matéria.
Ei, você sabe o que é importante? Tímpanos. Pena que eu não tenho mais os meus, agora que o show é longo.
Quarta-feira, Texas. A princesa do pop enfeitou a cidade com a sua presença, pela segunda vez em um ano, após o Houston Livestock Show and Rodeo. Aquele show parecia muito grande na época. Agora? É maior. Felizmente, também foi mais interessante.
Chegando na arena, eu estava um pouco surpreso com a falta de caos exterior. Lovato é praticamente um fenômeno, então, eu esperava ver multidões enormes de brilhantes, crianças penduradas do lado exterior, e todos gritando. Mas o lado de fora daquele lugar era como uma cidade fantasma. Eu estava um pouco aliviado, até entrar lá. Deus é bom. Qualquer um que duvidou da habilidade de Lovato para encher um estádio deveria ter um olhar para dentro Toyota Center, na quarta-feira. Toda garota adolescente, está manhã, deve ter pego uma “ressaca” da noite passada. Adolescentes estavam por toda parte, mas, apesar da minha chegada relativamente tardia, Demi não estava ali.
No palco, havia um mágico acusado de entreter-nos antes da banda de abertura, a qual não tinha tomado o palco ainda. Este mágico colocou muitas expectativas, então eu meio que esperava “YOLO” (uma coisa radical) a seguir, mas não. Temos “O que está dentro da caixa“, e foi dito como uma sentença. Estava confuso e realmente não tinha ideia do que estava acontecendo, ou por que diabos havia um mágico no palco.
Em seguida, veio um grupo de meninas britânicas chamado Little Mix, que tinha sido muito, muito fora do meu radar musical. Sabendo das minhas limitações, eu tinha levado alguém comigo – uma criança de 7 anos de idade, aluna da segunda série, que eu supus ser o público-alvo para aquela coisa -. Infelizmente, ela estava igualmente confusa. Por sua vez, Little Mix veio com uma tonelada de músicas: Beyoncé, TLC e até mesmo pânico En Vogue, mas a criança ficou lá, cobrindo as orelhas durante todo a apresentação. Eu meio que tive que concordar com ela. Sendo o adulto, eu lhe pediu para retirar suas mãos e resumir para mim, para que eu pudesse transmitir aos nossos leitores. Aqui está o que eu tenho.
Isso é realmente ela. O olhar de medo é genuíno. ”Você sabe, aquela coisa que elas estão vestindo parecem com fraldas de couro.”, disse ela. “Elas podem cantar bem, mas simplesmente não jogam tão boas canções.” Ela então me deu um sinal e tapou os ouvidos novamente. Eu não a culpo.
Felizmente, as mãos desceram de forma relativamente rápida, quando a banda de garotas britânicas saiu do palco. Infelizmente, o mágico voltou, e o volume ficou em um nível horrível. Alguém deveria ter enviado um aviso sobre isso. Chegou a ser quase 9:15, e ainda estávamos indo e voltando com o mágico, que agora estava vendendo camisas na mesa de merch. Tanto eu, como a garota de 7 anos de idade, começamos a nos perguntar se Lovato já estava para subir ao palco. Nós já havíamos tido o suficiente de coisas bregas. E, aparentemente, bem na hora, Demi Lovato apareceu do nada, em uma névoa de cabelo rosa. Assim como os gritos também apareceram. É tão fácil esquecer o quão malditos os gritos das meninas daquela idade podem ser, mas os dela são altos, altos. Mesmo a minha criança com os ouvidos tampados, ao mesmo tempo, haviam gritos. Gritos estridentes de alegria. No entanto, eu quase desejei que ela não tampasse os ouvidos.
Demi Lovato foi muito grande. Ela começou com “Heart Attack“, seu hit, e toda aquela a confusão de cabelo rosa, legging rasgado e sua alegria visível de estar no palco, fez a coisa toda tolerável. De todas as estrelas do pop, Lovato é provavelmente a mais simpática em seus shows. Esta garota não se importa com o que ninguém pensa sobre o que ela está fazendo. Bem, a não ser seus fãs. Ela parece realmente valorizar sua conexão com eles – Demi toma o tempo para conversar sobre como salvar suas emoções para o palco, e para contar pequenas histórias sobre as músicas – e os fãs parecem retribuir esse amor em gritos.
Lovato percorreu todos os seus hits, de “Firestarter” para “Catch Me“, e aqueles gritos de validação não pararam. É claro, aparentemente, a cantora estava muito feliz de estar no palco. Houve aprovação total das meninas nos assentos, que se mostravam inteiramente muito felizes de estarem lá. É uma estranha união gritando, mas, para eles, isso funciona. É sua voz impecável? Não. São seus teatros de uma estrela do pop? Não. Mas não é necessário. A honestidade de Demi com os fãs, acumula-lhe apenas o mesmo tipo de devoção que algumas das maiores vozes, que mais alto chegaram. Ela é honesta, e do tipo real. E, para ser honesto, isso é refrescante, mesmo pela segunda vez em um ano.
Bem, para mim, tanto faz. A criança ficou ali sentada, segurando as orelhas até nós deixarmos o local. Foi demais para a música pop. Ela prontamente desmaiou no carro, mas não antes de proferir as palavras: “Eu não posso ouvir muito mais. Será que isso dura?” Não, garota, isso não dura. Mas espero que Demi vá bem. É bom ver jovens e adolescentes terem um modelo que pode apenas ser ela mesma no palco e fora dele. As falhas? Bem, elas apenas tornam tudo isso mais real.
Observações pessoais: Ok, tudo bem. Eu acho que eu gosto de Demi Lovato, e não era tão ruim que sofrer com um monte de gritos. Eu não dou a mínima, por ser legal mesmo assim.
A multidão: Todos com menos de 19 anos de idade. Não haviam muitos pais à vista.
Comentários da multidão: “Justin Bieber é uma palavra estranha, idiota!” – As três adolescentes atrás de mim tiveram o uso mais épico de palavrões que eu já encontrei no conjunto de sub-21. Eu comecei a me perguntar se era possível que eu tivesse três filhos de um caso de amor que eu não estava ciente.
Aleatório depósito do notebook: Ótimo. Little Mix está cobrindo “Bootylicious”. Estou ensinando a garota de 7 anos de idade, não só o Twerk , mas também a ter um gosto horrível na música.
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